sábado, 17 de maio de 2014

Três tecnologias quentes em 2020 que a TI não deve ignorar



Internet das coisas é o crescente numero de objetos (ou coisas) que estão se conectando à Internet. O interesse está cada vez maior (uma pesquisa com o termo “internet of things” no Google Trends mostra isso claramente) e vemos que, embora com focos diferentes, muitas das grandes empresas de tecnologia estão criando iniciativas pesadas na área. Alguns exemplos são o Smarter Planet, da IBM (http://www.ibm.com/smarterplanet/us/en/?ca=v_smarterplanet ), a “Internet of Everything”, da Cisco (http://www.cisco.com/web/about/ac79/innov/IoE.html ), a “ Industrial Internet”, da GE (https://www.ge.com/stories/industrial-internet ),  e mais recentemente o anuncio da Microsoft entrando neste campo (http://www.businessinsider.com/microsoft-launches-iot-cloud-2014-4).
Internet das Coisas é um mercado de grande potencial. Segundo o Gartner em 2020 deveremos ter mais de 26 bilhões de dispositivos conectados (excluindo-se da lista smartphones, tablets e celulares), que  devem girar quase 2 trilhões de dólares de valor econômico na economia mundial, em tecnologias e, principalmente, serviços. Este é um ponto importante. Não adianta  termos milhões de sensores gerando dados se não tratarmos estes dados e conseguirmos fazer coisas inovadoras, sejam novos processos, novos modelos de negócio ou mesmo criar novas industrias.
Outra tecnologia que tem tudo para criar rupturas no cenário de negócios são as impressoras 3D. Esta tecnologia tem potencial de transformação muito grande na indústria, pois permite a fabricação precisa e complexa de produtos, ao mesmo tempo que elimina certas etapas de produção.  O processo conceitualmente é simples: pegar uma imagem digital de um objeto e fatiá-lo em milhares de camadas, que são transferidos para a impressora que cria um objeto tridimensional ao produzir cada camada com plástico, areia ou outros materiais. Nos EUA já encontramos impressoras 3D por cerca de 1.500 dólares, capazes de produzir brinquedos e bijuterias.
A impressão 3D é uma tecnologia ainda incipiente, que não está pronta para fazer uma nova revolução industrial, mas nada impede que isso aconteça em um horizonte de menos de dez anos. Mesmo porque muitas patentes básicas já estão expiradas e outras mais devem expirar nos próximos anos, agilizando a entrada de novas start-ups no setor. Sua popularização deve aumentar rapidamente. Interessante que a Amazon já tem um setor dedicada a manufatura aditiva com impressoras 3D e seus suprimentos. O governo americano está colocando em ação uma estratégia de inovação na manufatura, chamado de NNMI -  National Network for Manufacturing Innovation, onde um dos componentes principais é a manufatura aditiva com impressoras 3D (http://manufacturing.gov/nnmi_pilot_institute.html ).

Outra tecnologia que merece ser atentamente observada é a computação cognitiva. Já temos alguns exemplos que, embora incipientes, mostram um potencial muito grande. Podemos falar do Watson da IBM (http://www.ibm.com/smarterplanet/us/en/ibmwatson/ ) e dos assistentes pessoais que estão nos smartphones, como o Siri da Apple, o Google Now  e agora o Cortana da Microsoft. Recomendo a leitura de um artigo interessante que mostra a batalha entre estes três competidores. Vejam em http://bgr.com/2014/04/14/cortana-vs-siri-vs-google-now/ .
Seus efeitos a longo prazo ainda são desconhecidos, mas um sistema como Watson pode eliminar ou pelo menos reduzir em muito a necessidade de pessoas em determinadas atividades que hoje, aparentemente, estão à salvo da automatização. Exemplos? Profissionais em áreas administrativas de nível júnior ou intermediário, como advogados que fazem buscas e pesquisas em processos em papel. Um Dr. Watson especializado na área jurídica pode eliminar a necessidade deste trabalho manual.
ARTIGO COMPLETO:
http://cio.com.br/opiniao/2014/05/12/tres-tecnologias-quentes-em-2020-que-a-ti-nao-deve-ignorar/

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